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O relatório das Forças Armadas: Surgem três possíveis cenários…

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Um analista ou um articulador, tem uma responsabilidade enorme ante a seu público. Além de comentar um fato do presente, com alguma introdução histórica para validar seus argumentos, ele deve ir mais longe, e mostrar o campo das possibilidades. E isso ele só faz quando mostra seu viés e seu objetivo real de ajudar.

Sendo assim, mantendo essa responsabilidade, calculei o que pode ser entregue hoje nos relatórios dos militares, e vou trazer isso aqui. Lembrando que sempre trabalho no campo da possibilidade. Analisar o contexto não te permite ser vidente. Você apenas vislumbra o que pode ou não acontecer, e calcula uma rota melhor para seu espectro. Ao avaliar essas considerações, as opções do que pode ser apresentado são:

1 – O relatório pode dizer que as urnas são inauditáveis, e que nenhuma conclusão das investigações pode mudar o resultado, e sugerir aperfeiçoamento. Isso seria o fim da especulação de retomada pensando no Exército e desmotivaria todas as manifestações.

2 – As FFAA podem concluir que mesmo com urnas inauditáveis, os padrões matemáticos são confusos e trazem questões que precisam de alcance do Ministério Público. Isso ajudaria Bolsonaro a contestar os resultados, e as manifestações continuariam. O que seria um problema para o T.S.E que vai ter de rebolar para enfrentar a questão. O exército não entraria nas discussões do Legislativo e Judiciário quanto a isso, mas em caso de desordem e caos, poderiam ingressar com uma futura GLO.

3 – As FFAA constatam irregularidades incontestáveis e pedem novas eleições. Além de levar a discussão para o MP, pediria anuência do STM, com diplomação de Bolsonaro. E ai a cobra fumaria.

Foto: Agência Brasil

Informações Jornal da Cidade On Line

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