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Exército do ex-presidiário indicia militar por envolvimento em manifestação

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O Exército decidiu na sexta-feira 13 indiciar o coronel da reserva Adriano Camargo Testoni, militar que participou das manifestações em Brasília, no domingo 8.

Este é o primeiro inquérito policial-militar encerrado desde que as Forças Armadas decidiram punir militares que tenham participado do episódio. O indiciamento se deu após apenas três dias da abertura do inquérito, na terça-feira 10. Entre os materiais recolhidos como prova contra o coronel estão vídeos em que o militar supostamente atacava os generais.

A conclusão da Força é que o coronel da reserva cometeu dois crimes tipificados pelo Código Penal Militar.  O primeiro é o crime de injúria. Há ainda o agravamento pelo fato de os xingamentos terem sido proferidos contra oficiais-generais, ou seja, superiores hierarquicamente.

O segundo é o crime de ofensa, caracterizado por “propalar fatos, que sabe inverídicos, capazes de ofender a dignidade ou abalar o crédito das Forças Armadas ou a confiança que estas merecem do público”.  Somadas, as penas podem ser de um ano e oito meses de prisão.

Na segunda-feira 9, depois da repercussão do caso, Testoni gravou vídeo pedindo desculpas ao público militar. “Não invadimos nada, fomos contra a violência. Estávamos errados, no local errado. Mas se você vê um parente, uma pessoa que você ama ferida, sem conseguir enxergar ou respirar. A emoção tomou conta”, justificou.

Manifestantes protestaram no domingo 8, em Brasília

Informações Revista Oeste

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