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Dia da Mulher 8: Agrônoma vence o preconceito e torna-se um dos ministros mais influente de Bolsonaro

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Abrir caminhos e assumir papéis de liderança sempre foram desafios constantes na vida da engenheira agrônoma Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, atualmente ministra da Agricultura

Aos 65 anos, hoje ela é uma das mais bem posicionadas chefes de Estado. Dia sim, dia não, arranca elogios do presidente Jair Bolsonaro, tem a admiração escancarada de um setor dominado por homens, o agronegócio, e não se intimida com isso.

“Aprendi a trafegar por mundos onde o homem sempre foi maioria. Isso não me incomoda, ao contrário, sempre fez com que eu me dedicasse mais para fazer melhor que eles”, disse ao G7 “No campo, quando você é mulher, existe uma desconfiança, olhares atravessados, mas, preconceito mesmo, eu senti no meio político.”

Vocação rural

Tereza Cristina nasceu e cresceu em uma fazenda, em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Filha mais velha do agricultor Fernando Augusto, descobriu muito cedo que a sua vocação estava realmente no meio rural.

“Tive total apoio do meu pai para cursar agronomia (naquela época, engenharia agronômica), que era um curso repleto de rapazes. O único pedido dele foi que eu fosse estudar na Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais.”

“No campo, quando você é mulher, existe uma desconfiança, mas, preconceito mesmo, eu senti no meio político”

Logo após a graduação, em meados de 1980, Tereza voltou à sua terra natal e assumiu os negócios da família. “O meu irmão me ajudava, mas eu abracei tudo, era a filha mais velha. Tinha funcionário que quebrava a regulagem da plantadeira de propósito para eu arrumar sozinha”, diverte-se com a lembrança

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