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Agora: PF cumpre novos mandados em operação que investiga fraudes em registros sindicais e que chegou em Marun

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Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (22), mais uma fase da Operação Registro Espúrio para apurar um suposto esquema de ocultação de bens obtidos por meio de fraudes em registros sindicais no Ministério do Trabalho na Era Michel Temer e Dilma Roussef do PT. Agentes cumprem quatro mandados de busca e apreensão

A investigação identificou o desvio de mais de R$ 2,5 milhões do Ministério do Trabalho por um único representante sindical. A Polícia Federal ainda apurou que ele teria utilizado a própria companheira para ocultar bens e valores.

Os envolvidos vão responder pelo crime de lavagem de dinheiro. A pena pode chegar a 10 anos de prisão.

Registro Espúrio

De acordo com as investigações, o suposto esquema cobrava propina de interessados em fazer o registro de sindicatos no ministério do seguinte modo:

  • os registros de entidades sindicais no ministério eram obtidos mediante pagamento de vantagens indevidas;
  • não era respeitada a ordem de chegada dos pedidos ao ministério;
  • a prioridade era dada a pedidos intermediados por políticos;
  • havia um “loteamento” de cargos do Ministério do Trabalho entre os partidos PTB e Solidariedade.

primeira fase da Operação Registro Espúrio foi deflagrada em maio de 2018.

Relatório da Polícia Federal, obtido pelo MS NEWS, diz que integrantes do Ministério do Trabalho do Governo Michel Temer atropelavam exigências legais e fabricavam pareceres fraudulentos para atender pedidos do ex-ministro da Secretaria de Governo Temer, Carlos Marun.

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